Neste caso eu preferi desenvolver a narrativa ao mesmo tempo em que criava os desenhos. Normalmente eu digito os diálogos e recordatórios e depois de revisar, escrevo tudo a mão. Aqui não deu pra fazer isso. As 600 páginas da obra de Cervantes tinham que ser tratadas de outra forma.
Eu precisava deixar a narrativa fluir nas minhas páginas para não me aprisionar, como aconteceu com o Memórias de um Sargento de Milícias, onde me programei por massas de texto, espaços e páginas a serem tomados. Com Dom Quixote a coisa tinha que correr de forma mais solta, mesmo. Mais louca.
Acho que estou conseguindo criar sequências de ações que casam com o antes e o que virá a seguir.
Esse é praticamente o traço que deixo para começar a arte-final. Gosto de detalhar com as canetas. O lápis sugere, a tinta explica. As cores criam novas dimensões...
Um comentário:
DEMAIS, DEMAIS, DEMAIS, cara!!!!!!!!!
Você se superou nessa adaptação livre para os quadrinhos!!! Tô bestinha!!!
A - DO - REI!!!!!!!!!!!! Bjão
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