quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

QUIXOTE DE DALI


Pessoal, o ano novo reserva surpresas para todos nós no projeto em Quadrinhos. Aguardem!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

PÁGINA COM RISCOS

Olá, pessoal!


Esta página aqui mostra como ficam meus desenhos com a arte-final.

Eu não sou de rabiscar muito nçao, gosto de trabalhar mais na arte-final, por isso faço um esboço rápido e tento trabalhar os detalhes com canetas de nanquim descartável.

Pra quem ainda não acessou a super entrevista que o Paulo Ramos fez comigo, acesse logo:

http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

OUTROS TESTES


Sugestão do Marchi:

Pintar os balões e reduzir as áreas brancas na página.

MAIS UMA NOVIDADE

D. Quixote sairá em um único volume, o pessoal da Escala Educioonal que cuida de lançamentos disse que projetos em 2 volumes tendem a deixar furos, as pessoas só conseguem comprar o primeiro ou só o segundo...

Aprovaram uma edição com 120 páginas, com algum choro a mais, se a narrativa exigir mais algumas páginas. Tenho 3 meses para concluir a adaptação.
Ou seja, talvez eu esteja internado em alguma clínica de repouso quando entrar Dezembro.

Hauhauhauhauhauhuah

Quanto às minhas gaitadas no HQ Mix, pra quem quiser matar a saudade:

Em 2 partes
http://www.youtube.com/watch?v=YeowbuSttckhttp://www.youtube.com/watch?v=IJrnn74TTiw

Em 1 parte
http://www.youtube.com/watch?v=jFYotLswlf4&mode=related&search= post scrap

PÁGINAS COLORIDAS


Pessoal, eu estava meio enrolado com alguns trabalhos urgentes e tive que parar um pouco com Dom Quixote, mas agora estou de volta.
Como alguns amigos estavam comentando que o colorido estava deixando a desejar, resolvi dar um upgrade em todas as páginas, inclusive pintando com aquarela, alguns céus que eu tinha pintado digitalmente.
O resultado é que as páginas ganharam mais peso. Para dar esses tons de cores mais fortes estou usando a aquarela Sakura ao invés da Faber-Castell que estava usando antes. Comparem!

terça-feira, 10 de julho de 2007


PENSANDO NA CAPA


Enquanto estou batendo lateral, recebendo a bola e tentando chutar a gol, vou pensando na capa da revista também.
Esta aqui é uma releitura da capa de Antonio Euzébio para a edição de Dom Quixote da Epopéia (Ebal).
Na sequência vou postar a capa original, que tem um grande impacto de construção de cena e um ótimo story telling, que é o que a imagem nos conta.
Taí o esboço a lápis.

domingo, 8 de julho de 2007


SÉTIMA PÁGINA


Pessoal, uma pausa nas referências, agora vou mostrar novas páginas arte-finalizadas.

Acho muito importante a gente pensar na diagramação das cenas como quem pensa em uma sequência de cinema, um storyboard mesmo.

Um dos segredos da dinâmica de uma página está aí. Essa é uma aula que o mestre Jayme Cortez deu tantas vezes, mas ficou mais evidente em sua história de terror O retrato do Mal. Cada cena concatenada com a seguinte. Cada último quadro de cada página criando uma tensão total para que o leitor vire, avidamente, a página seguinte.

Em breve: as HQs que contaram a história de Dom Quixote.

Oitava página, ainda só no nanquim...

Nona página, só no nanquim.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

FALANDO DE INFLUÊNCIAS


Bom, o primeiro passo em todo projeto é pesquisar o que já foi feito antes. E quando se fala de uma obra como Dom Quixote, a responsabilidade é ainda maior. Puxei pilhas de revistas, livros e recortes. Li duas adaptações antes de me atracar com as mais de 600 páginas da obra integral.

Procurei imagens na internet, uma parte delas esta ái embaixo. Alguns desses artistas me acompanham há um bom tempo. Doré, Daumier e ETC são mestres do traço.

O meu amigo, jornalista e pesquisador de caricaturas, João Antônio Buhrer me emprestou uma pasta com centenas de recortes relativos a Dom Quixote. Artigos de jornal sobre o Último Cavaleiro Andante (Will Eisner), Dom Quixote de Caco Galhardo e o caderno especial da Folha comemorando os 402 anos da obra de Cervantes, National Geographic sobre a região da Espanha que serviu de pano de fundo para essas aventuras memoráveis.

Não deve ter sido à toa que há poucos meses Dom Quixote foi considerado por uma comissão internacional de escritores como o melhor livro de todos os tempos.

INFLUÊNCIAS: GUSTAVE DORÉ


Não podia faltar nesta galeria o inimitável Gustave Doré.
Aliás, a Ópera Gráphica lançou álbum luxuoso escrito por Gonçalo Junior com a íntegra das gravuras, como pode ser visto na matéria publicada por Marcelo Naranjo:
Cada imagem vem acompanhada de um fragmento do romance diretamente relacionado à mesma. O volume tem organização do jornalista Gonçalo Junior (A Guerra dos Gibis, Tentação à Italiana).
"Nosso propósito é presentear os fãs de Cervantes com algo diferente das muitas edições do livro que foram publicadas este ano e que pode ser vista como um complemento do texto", explica Gonçalo, que faz um longo ensaio sobre Doré na introdução.
Quase 150 anos depois de publicar a primeira edição de Dom Quixote com seus desenhos, o artista francês ainda estabeleceu uma marca tão forte em relação ao personagem que os dois são, hoje, indissociáveis. Não é possível idealizar outra figura de Dom Quixote senão a de Doré. Talvez seja esse um acontecimento único no mundo da literatura, uma vez que não houve uma composição combinada e os dois autores viveram em tempos diferentes, com dois séculos de diferença.
Doré dividiu seu trabalho em três blocos bem distintos: pequenos desenhos (croquis) de personagens secundários ou mesmo do protagonista, espalhados com recorte no texto; desenhos mais elaborados de cenas da trama e do cotidiano em formato horizontal mediano; e grandes gravuras em pranchas meticulosamente construídas - cerca de uma centena, sempre com a retratação de alguma cena na qual Dom Quixote aparecia na companhia do fiel Sancho Pança ou de outros personagens.

PORTINARI



O brilho que Portinari conseguiu nessa tela é espantoso. A sensação de calor nas longas caminhadas debaixo de sol forte que essa dupla empreendeu está soberbamente retratada aqui.

Extraído do site oficial:

http://www.portinari.org.br/

Candido Portinari nasce no dia 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo.Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebe apenas a instrução primária e desde criança manifesta sua vocação artística.


Aos quinze anos de idade vai para o Rio de Janeiro, em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas-Artes.

Em 1956 faz os desenhos da Série D. Quixote e viaja para Israel, a convite do governo daquele país, expondo em vários museus e executando desenhos inspirados no contato com o recém-criado estado israelense e expostos posteriormente em Bolonha, Lima, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Neste mesmo ano recebe o Prêmio Guggenheim do Brasil e, em 1957, a Menção Honrosa no Concurso Internacional de Aquarelas do Hallmark Art Award, de Nova York.

Candido Portinari falece no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava.

EDUARDO TEIXEIRA COELHO


Vulgo ETC, este desenhista formidável me foi apresentado pro Jayme Cortez nos idos de 1977, quando o conheci.
No livro A Técnica do Desenho podemos ver vários de seus desenhos ampliados e o domínio do bico-de-pena desse autor das Bandas-Desenhadas em Portugal é total.
Aqui a cena em que Dom Quixote é apedrejado antes de ser sagrado cavaleiro.
Mais sobre ETC:

GENTIL CORRÊA


Achei bárbaro como ele conseguiu criar este clima todo com cores frias, dando uma leve esquentada com ocre no chão e no valente Rocinante, que canhou uma crina brilhosa também.
É uma cena muito bem equilibrada, muito bem trabalhada com as manchas!

PABLO PICASSO


Claro que não poderia de comentar essa ilustração maravilhosamente simples e direta de Pablo.
Parece uma assinatura. É um logotipo. É brilhante!
E como diria o velho Silvio Santos:
"Qual é a música, Pablo?"
Huahauhahauhauhauhauhauhauha

HONORÉ DAUMIER


Este francês fantástico, assim como Dom Quixote, um lutador de causas impossíveis, foi o primeiro chargista da história. Foi preso e processado por charges extremamente raivosas contra o regime e a favor dos miseráveis, dos deserdados, dos famintos. A principal delas foi Gargântua.
Tudo isso está estampado nessa sua versão de nosso herói, pintado com pinceladas rápidas e grossas que iria influenciar tremendamente os impressionistas algum tempo mais tarde.
Daumier depois de apanhar tanto, acabou se dedicando mais à pintura. Desenvolveu obras com a coragem dos gênios. Devidamente incompreendidas, claro!
Mais detalhes sobre Daumier no site do Moretti.
Ou aqui

INFLUÊNCIAS


Um dos artistas que mais me impressionaram foi o alemão Stefan Mart. Quase nada se sabe dele...
Apenas que escreveu e ilustrou Tales of the Nations, publicado pela Cigarettenbilderdienstt (Hamburg-Bahrenfeld), em 1933.
Impressiona o seu domínio do desenho, das cores e da pintura com guache.
STEFAN MART
HOMAGE TO AN UNKNOWN ARTIST

http://www.stefanmart.de/hommage_e.htm

terça-feira, 12 de junho de 2007

QUINTA PÁGINA


MAIS ESBOÇOS


E agora tenho que voltar às pinturas das páginas.

Estou um pouco atrasado com elas.

Daqui a pouco o pessoal da Escala me dá um sacolejão (Rs)!

MAIS FIGURANTES


É importante também tentar captar o gestual do corpo das pessoas. A nobreza sempre tentou manter uma postura mais ereta, com muita gesticulação e teatralidade.


Os cléricos assumiam uma posição mais encurvada, como se temesse algo que poderia vir do alto (apesar disso, sempre aprontaram das suas).


Aos desafortunados, coube um andar cabisbaixo, que evitava que os nobres notassem algum olhar mais ousado ou de ódio/inveja.
Muitas frases são ditas entredentes, o que vocês poderão conferir nas próximas páginas que postarei aqui.

ESBOÇANDO PERSONAGENS SECUNDÁRIOS



É muito importante dar um tratamento especial aos nossos personagens de fundo ou aqueles que aparecem por 2 ou 3 páginas e depois somem.





Quando a gente se preocupa só com os principais, acaba ficando refém deles na hora de criar roupas ou perfis de outros que passarão rapidamente por nossas páginas.





Por isso é bom gastarmos um tempo pesquisando em quadros de pintores como Goya como o povão espanhol se vestia, o que costumavam carregar nas mãos (certamente não seriam pastas ou celulares). O papel de quem retrata uma época é duro, principalmente por que nem todos pintores faziam sketch books ao ar livre como Debret.

E vários pintavam a nobreza, deixando a ralé em segundo plano. Afinal, talvez pensassem, pobre não compra tela com seu retrato.

Aí vão alguns desenhos rápidos de serviçais, porqueiros, nobres e cães, que sempre estavam por perto.

sábado, 2 de junho de 2007

REPERCUTINDO


Valeu pela força, pessoal!
É extremamente satisfatório receber este retorno de vocês. Não pelos elogios, mas po perceber que meu esforço está provocando algo positivo e novo.
É quase como se vocês estivessem acompanhando a produção aqui no meu estúdio!
SITE POP BALÕES
(Leonardo Santana)
"É interessante ver como Bira tem se dedicado à esse trabalho e não está deixando ser apenas mais um livro.
Ele está fazendo um intenso trabalho de pesquisa de referências visuais e vários estudos. Além disso, nós leitores, podemos acompanhar o progresso da obra em tempo real pelo blog do autor."
UNIVERSO HQ
(Marcelo Naranjo)
"O cartunista e quadrinhista Bira Dantas está preparando uma adaptação de Dom Quixote de la Mancha para os quadrinhos. A obra será lançada pela Escala Educacional.
O próprio Bira afirma que, apesar do famoso romance de Miguel de Cervantes ter diversas versões em quadrinhos que podem ser encontradas nas livrarias, como a de Caco Galhardo, de Klévisson e a do mestre Will Eisner (O Último Cavaleiro Andante), esta será a "sua versão".
Prometendo uma grande pesquisa de imagens para referências visuais, o criador está detalhando todo o processo num blog, o qual já apresenta quatro páginas da obra e diversas informações."

FAZENDO O ROTEIRO


Neste caso eu preferi desenvolver a narrativa ao mesmo tempo em que criava os desenhos. Normalmente eu digito os diálogos e recordatórios e depois de revisar, escrevo tudo a mão. Aqui não deu pra fazer isso. As 600 páginas da obra de Cervantes tinham que ser tratadas de outra forma.


Eu precisava deixar a narrativa fluir nas minhas páginas para não me aprisionar, como aconteceu com o Memórias de um Sargento de Milícias, onde me programei por massas de texto, espaços e páginas a serem tomados. Com Dom Quixote a coisa tinha que correr de forma mais solta, mesmo. Mais louca.

Acho que estou conseguindo criar sequências de ações que casam com o antes e o que virá a seguir.

Esse é praticamente o traço que deixo para começar a arte-final. Gosto de detalhar com as canetas. O lápis sugere, a tinta explica. As cores criam novas dimensões...

ARTE-FINALIZANDO A SEXTA PÁGINA


Para a arte-final eu gosto de usar canetas pretas alemãs da PITT Faber-Castell (para os contornos mais grossos e onde eu quero deixar aquele astral de gravura japonesa) e descartáveis de nanquim da Staedtler 0.3, 0.5 para os detalhes menores como olhos, bocas, unhas, crinas e 0.8 mm para os detalhes maiores como contornos de armaduras, troncos de árvores, rabos de cavalo.
Nada de bico-de-pena, que esgarçaria o papel e pingaria nanquim pra todo lado.
Para desenhar o bom e velho grafite 0.7 mm, 2B, Pentel e borrachas TK-plast.

PINTANDO


Eu gosto de começar com os tons de pele e com os tons mais escuros, além do azul que dá um pouco mais de unidade à pintura nesta fase inicial.

Depois de secar essa primeira etapa, entro com as cores mais alegres, com o cuidado de não deixar carnavalesco (rs)...

Uso aquarela japonesa Sakura e alemã Faber Castell. Pinto em papel sulfite mesmo e com pouca água para não enrugar e estragar o papel.

O Paulo Branco, que tem um estúdio onde fiz aula de pintura, me dizia que eu devia ser louco de fazer isso. O risco de perder o original é grande. E ficava de queixo caído do papel não enrugar tanto...

quinta-feira, 31 de maio de 2007

MENSAGEM DO SPACCA


Bira, este caminho que vc achou para a adaptação está muito bom!
Muito claro, muito dinâmico.
Muito compreensível.
Lembro daquele começo rebuscado, que coloca o fidalgo já no gabinete deleitura, e que o Lobato repete. Você explica o contexto, situa o personagem, e pela primeira vez eu me deiconta de que o nome dele era Quixano e não Quixote. Continue nessa levada. As ações estão bem explicadas, as decisões tomadasnum tempo adequado para ficar convincente para o leitor.
Não dá preguiça de ler. Está alternando bem as legendas e os diálogos. Não está um livro desenhado, nem um filme desenhado: está bem quadrinhos.Não achei esta informação no blog: quantas páginas terá?Espero que tenha uma edição caprichada; claro que para vender em quantidade para o governo, será necessário ter uma edição barata tb (o meu D. João vai sair em papel jornal de boa qualidade); mas faça o possível para ter também uma edição bacana para colecionador.
abraço do spacca
(PS: ponha como subtítulo: "o latifundiário que pirou", hahahahaha)
PS2 - que coincidencia, estou enviando ao mesmo tempo um email de parabéns pro Orlando que desenhou hoje na Folha um Quixote montado ao contrário na pagina 3).

MENSAGEM DO LEANDRO DÓRO


Boa, mestre Bira.

Pena que não encontrei mais essas adaptações aqui em Porto Alegre. Tenho somente os dois primeiros títulos e, infelizmente, não li sua adaptação para Memórias de um Sargento de Milícias. Sim, estava na hora de adaptar Dom Quixote para HQ.


Sérgio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre analisaram Dom Quixote como sendo representante de uma cultura hispânica. Buarque falou sobre a contribuição latina do homem aventureiro (o português) em busca de "espaços ilimitados, projetos vastos e horizontes distantes" e Freyre nos aspectos do ibero-americano não pensar no tempo como progresso, mas como existência. Por isso o latino ama o ócio.


Além disso, na cultura erudita, o ibérico mistura o local com o universal, como é o caso de Dom Quixote. Machado de Assis também reflete esse sentimento local e universal, em sua obra.

Dá uma olhada nesse artigo:

O ESCUDEIRO


O grande companheiro, Sancho Pança!

MODELANDO AS PERSONAGENS


D. Quixano, antes da transformação total!

ESBOÇOS


Este aqui fiz na exposição de Leonardo da Vinci no Parque D. Pedro Shopping aqui em Campinas.
Uma das monitoras, Hanna, me cedeu uma folha de caderno e caneta para que eu fizesse esse estudo. Desenhista tem que andar sempre com papel e lápis, mas no aperto, se vira como pode (rs) ...

Hal Foster usava armaduras em tamanho natural para desenhar seus cavaleiros em Príncipe Valente. Sabia tudo o danado!
A facilidade de visualizar um personagem em várias posições só é possível quando se trabalha com um modelo em 3D mesmo.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Prima Página







Bem, pessoal, aqui é o Bira Dantas quem vos fala. Não sou fidalgo, muito menos cavaleiro andante, errante um tanto. Desenhante? Bastante!



O fato é que a convite dos nobres Duda Albuquerque e Vilachã, fui convidado pela Escala Educacional a produzir uma adaptação em quadrinhos de D. Quixote de La Mancha.



Posso lhes adiantar que está sendo uma tremenda loucura. Os dois livros originais têm 600 páginas de um espanhol castiço e rebuscado. Estou adaptando de uma tradução, claro. Me perguntei por que quadrinizar esta obra. Só no Brasil temos a versão de Caco Galhardo, com seu desenho moderno e arrojado e a versão cordelística do nordestino Klévisson, com seu desenho detalhado, isso sem falar do maravilhoso Último Cavaleiro Andante, do mestre Will Eisner.




-Ora (pensei com meus pincéis, canetas e gaitas), será a minha versão. A pesquisa de imagens a partir da ajuda do amigo João Antonio Buhrer (pesquisador e colecionador de Quadrinhos e aficcionado pro D. Quixote) que me fartou de imagens que tantos artistas mirabolantes já fizeram. Até fotos dos locais de Espanha onde se passam as aventuras porra-loucas deste intrépido e destemido cavaleiro, João me arrumou.


Pois bem, aí estão as primeiras 4 páginas. Prometo postar esboços, estudos e quetais. Além de referências que usei...


Quem sabe alguém descobre a fórmula secreta de meus desenhos por aqui...



Boa diversão!

Segunda página


Tem dado muito trabalho quadrinizar a obra de Cervantes. São mais de 600 páginas, com uma escrita hiper rebuscada, que estou adaptando para ficar mais compreensível.

Terceira página


A técnica que estou usando é a pintura com aquarela em papel sulfite. O formato da arte é A4. Dou alguns retoques e pinto alguns fundo no photoshop.

Quarta página